Criatividade – Uma das principais habilidades de um líder no mundo dos negócios.
Criatividade tem sido um dos pilares das áreas da comunicação, arquitetura, design e desenvolvimento de produtos. Será que poderemos aplica-la também nas áreas de finanças, física, engenharia e medicina? Claro! O simples exercício de buscar respostas diferentes ou desenvolver atividades diferentes do padrão já é um processo de criatividade. Aliás, ciência de um modo geral, se faz com muita Criatividade e Inventividade.
Sempre quando ouço, falo ou penso na palavra CRIATIVIDADE rapidamente meu cérebro faz uma conexão com algo colorido, alegre, vibrante. Bem diferente, por exemplo, da palavra PADRÃO – que para mim, parece ser quadrado, preto e branco. Demorei em entender que ambos os conceitos são “irmãos”: A Criatividade, quando adequadamente direcionada, gera a necessidade de Padronização para que as pessoas possam servir-se dela!
E por falar em padrão, e voltando à criatividade… Poucos profissionais se dão conta de que se abordarem um problema da mesma forma, terão o mesmo resultado em quase 100% dos casos. Se de um lado esperamos produtos e serviços com um Padrão de entrega, por outro, podemos ser criativos para executar, melhorar e incrementar processos, sistemas e produtos. O que mais poderia ser executado de uma forma melhor, mais econômica, mais eficaz ou mais relevante? Se as pessoas e empresas esperam respostas diferentes, precisam se permitir fazer algo diferente no processo.
Josh Linkner no seu livro “Disciplined Dreaming” fala sobre os 6 principais MITOS sobre a criatividade:
1) Criatividade só é necessária no topo – de fato podemos usar a criatividade em qualquer atividade, mesmo as mais prosaicas.
2) As pessoas são criativas ou não, dependendo de suas atividades ou profissão – Por mais repetitivo que seja um trabalho, pensar em melhorá-lo já é um passo para abrir um mundo novo diante delas.
3) Criatividade não pode ser desenvolvida, é nata – De fato, é nata para todo ser humano! Basta começar a praticá-la.
4) Criatividade não é minha responsabilidade – ninguém tem o privilégio de ser criativo. Mas o potencial é de todos.
5) Criatividade não pode ser aproveitada ou gerenciada – As empresas líderes aprenderam que aproveitar os talentos e boas ideias de todos é uma prática poderosa rumo à inovação.
6) Minha experiência e habilidades são suficientes – Nada mais enganoso. Todos os dias novas maneiras de fazer, pensar, abordar e entregar produtos e serviços torna esse tipo de pensamento obsoleto, muito rápido…
A criatividade precisa ser exercida por todos, diariamente. Desenvolver o olhar, buscar respostas diferentes, fazer algo relevante e diferenciador de sua concorrência são atividades que podem ser trabalhadas por todos os colaboradores de uma empresa. É responsabilidade de cada um dentro do planejamento, da execução e da entrega.
Pense – o que de diferente você fez ou propôs hoje?
– Se está cansado da rotina – o que você tem feito para melhorá-la?
– Se o seu faturamento não tem aumentado – qual o elemento diferenciador que você tem utilizado em relação à sua concorrência?
– Se seus projetos não têm sido aceitos pelo seu chefe – o que você pode aprender com isso e como pode mudar os próximos?
Ou simplesmente como podemos viver, fazendo com que nossas atividades diárias sejam mais estimulantes, coloridas e vibrantes?
Dê a você mesmo a chance de ser criativo, de se empolgar com a busca de uma nova solução para um velho problema. No mínimo, você terá mais satisfação em seu dia a dia.
Se quiser saber mais sobre o livro de Josh Linkner: http://joshlinkner.com/
Mestre em Comunicação pela UNIP, pós-graduada em Marketing pela ESPM e Flórida International University, com mais de 25 anos de experiência no mercado atuando, principalmente, nas áreas de Planejamento, Marketing e Comunicação em diversos perfis de empresas. Professora e Palestrante para cursos de graduação e pós-graduação. É coautora do Livro: Um Profissional para 2020 – Editora B4.